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O grupelho investiga possíveis conexões entre as chamadas Filosofias da Diferença e as questões que concernem à Educação. Encaramos a imposição da necessidade de se pensar de outras maneiras as mesmas questões, de se criar novos problemas que movimentem o pensamento. Entendemos que esse pensar pode engendrar novas formas de vida na universidade e nas ruas, trata-se da demarcação de uma posição política. 

 

Atualmente as pesquisas apontam para a invenção de possibilidades de filosofia prática, filosofia com o corpo, filosofia e teatro e política e psicanálise e dança, esquizo, com as bordas borradas, permeáveis, criando outros territórios, sempre no universo das minorias e buscando criar modos genuínos de escrever e de desenvolver metodologias, que são criação de outros modos de vida acadêmica: epistemologias dissidentes. 

Abandonamos os universais: o homem, a história, a educação, a criança, etc. Não acreditamos no sujeito e tampouco no objeto. Abrimos mão da crença nas essências, que supostamente estariam guardadas nas profundidades dos seres, à espera de serem reveladas por processos cognitivo-formativos de uma natureza dada. Desertamos dos métodos, dos princípios e dos fundamentos. Tratamos de estar com a atenção voltada para a multiplicidade, para a infinidade de possibilidades de conexões que o pensamento pode fazer. Produzimos conhecimentos a partir das experimentações do pensamento, na sua multiplicidade, na sua potência de criação de possíveis. Não refletimos, não representamos, não reproduzimos. Estamos vivas aqui e agora. 

O grupo é heterogêneo, composto de corpos dos diversos níveis de titulação, de várias instituições, com percursos e interesses múltiplos, todos conectados, formando uma sistema a-centrado, que muda de natureza a cada nova conexão, uma multiplicidade, um rizoma, um bando.

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